Cannon Dancer: Osman - Review

 


             Cannon Dancer: Osman é um jogo de plataforma 2D sidescroller hardcore, lançado originalmente em 1996 para os arcades japoneses sob o nome de Cannon Dancer, e posteriormente chegando ao ocidente como Osman. Agora, depois de duas décadas, o jogo recebeu um remaster e foi relançado para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X, Xbox Series S e Nintendo Switch pela distribuidora Ratalaika em parceria com a ININ Games e a produtora United Games Entertainment GmbH.

O enredo do jogo se passa em um futuro distópico governado por um governo centralizador chamado A Federação. Neste cenário, a população vive sob um capitalismo selvagem e enfrenta uma nova ameaça pelas mãos do mago Abdullah, o Escravizador. Para acabar com esta ameaça, o advogado da Federação, Jack Layzon, convoca Kirin, um agente do grupo mercenário Teki, para se infiltrar no templo dos cultistas/terroristas adoradores do "Deus Sem Forma". No entanto, em meio ao caos do combate, Layzon acaba incriminando o agente Kirin, que é atacado e preso no deserto de Cabil e abandonado à própria sorte. Agora, ele precisa sobreviver às ameaças e buscar vingança contra Jack Layzon, a Federação e os outros três membros da Teki.

Ao longo do jogo, Kirin precisa enfrentar seis cenários repletos de inimigos futuristas, como soldados da Federação, robôs, monstros e animais. O personagem tem à sua disposição ataques de soco e chute, além de um especial que permite cruzar a tela diversas vezes. Ao combinar o botão de pulo com movimentos do D-Pad ou deslizar, é possível executar diferentes agarrões, incluindo o supplex, que funciona como um Izuna Drop.
                                                           



Kirin também pode coletar upgrades em pequenos receptáculos voadores, que aumentam sua força e as "sombras" que acompanham seus movimentos, gemas para aumentar a barra de vida e um item de cura. Cristais espalhados pelas fases permitem amplificar os saltos do personagem, que precisa mover-se constantemente entre deslizes e saltos para evitar ser atingido facilmente pelos inimigos. Ele também pode se agarrar em paredes e plataformas, permitindo explorar a verticalidade dos cenários.

A arte única do jogo é bastante colorida e psicodélica, com cutscenes e closes de rostos durante as batalhas de chefes. Conforme Kirin aumenta sua força com os upgrades, suas calças mudam de cor e as sombras de seus ataques são cópias amarelas que soltam rastros de fogo. O jogo é bastante rápido na questão dos movimentos, especialmente nas lutas contra os outros membros da Teki, que se definem em poucos golpes, tanto do lado do protagonista quanto dos inimigos.

A trilha sonora mantém-se fiel à original, com melhor qualidade de áudio e temas dançantes com pegada eletrônica. O protagonista vocaliza seus ataques, embora o jogo não possua dublagem propriamente dita.
                                                           


No geral, Cannon Dancer: Osman é uma excelente escolha para os fãs de jogos de plataforma 2D sidescroller hardcore, que procuram um desafio e uma experiência única e estilizada. Com sua jogabilidade frenética, arte colorida e trilha sonora eletrônica, este remaster de um clássico dos arcades certamente vai agradar aos jogadores que buscam uma experiência única e desafiadora.

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